Devido à crise financeira, o Brasil pode ficar de fora do ESO (Observatório Europeu do Sul), grupo de 15 países que opera telescópios no deserto do Atacama, no Chile. A presidente Dilma Rousseff ainda não ratificou o acordo que libera 270 milhões de euros (quase R$ 1,2 bilhão) em parcelas anuais, até 2021, para que o País se torne membro.
Convidado oficialmente em 2010, o Brasil passou a discutir com o ESO a forma de se tornar o primeiro país não-europeu do grupo. No ano passado, a Câmara dos Deputados e os senadores aprovaram a entrada na organização. O projeto, no entanto, esbarrou em Dilma, que ainda não sancionou.
O Brasil passa por uma grave crise e Dilma precisa cortar custos. Boa parte da comunidade científica, especialmente os astrônomos, cobra a liberação da verba, para que estudantes brasileiros possam utilizar com mais frequência os telescópios. O ESO possui três grandes centros de observação no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor.
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