Sem a presença do grande astro da Costa do Marfim, Cristiano Ronaldo entrou no gramado decidido a brilhar. Aos dez minutos, o craque do Real Madrid pediu a bola, deixou um adversário para trás com imensa facilidade e mandou a bomba. Caprichosa, a Jabulani carimbou o poste esquerdo. No banco, Drogba esqueceu o braço machucado e fez o sinal da cruz.
Nos minutos seguintes, a Costa do Marfim percebeu que o camisa 7 de Portugal precisava de uma atenção especial. A tática da equipe africana era clara: ficar recuada na defesa e sair em bloco para o contra-ataque.
Em dois minutos, os marfinenses criaram duas oportunidades. Aos 14 minutos, a falta cobrada por Tiené saiu do lado direito da meta do goleiro Eduardo. Em seguida, Tiotê fez boa jogada pela esquerda e arrematou por cima.
Aos 22 minutos, Gervinho também apelou ao individualismo, passou no meio de dois jogadores e acabou travado somente no momento da finalização. A partir daí, foi a vez de Portugal apertar a marcação e, até o intervalo, evitar as investidas africanas.
No segundo tempo, a Costa do Marfim veio decidida a tomar o controle do placar. Aos dois minutos, Gervinho castigou a Jabulani e observou uma defesa difícil de Eduardo. Portugal respondeu em uma jogada de linha de fundo de Deco aos 12 minutos. A cabeçada desajeitada de Liedson parou na defesa do goleiro Barry.
Pouco antes da metade da etapa final, Sven Goran-Ericksson deixou a Costa do Marfim mais ofensiva e empolgada pela presença de Drogba. O estádio – inclusive a torcida portuguesa – ficou de pé para aplaudir a entrada do astro do Chelsea, da Inglaterra.
Porém, Drogba mostrou dificuldades na movimentação e, na única chance dentro da área, errou totalmente a finalização. A última esperança de gols decepcionou a torcida presente ao Nelson Mandela Bay.
Com informações da Gazeta Esportiva
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