O coronel da Polícia Militar do Rio Cláudio Luiz Silva de Oliveira negou hoje (18), durante audiência na 3ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de Niterói, ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli. O oficial é acusado de ser o mandante da emboscada feita na madruga de 12 de agosto deste ano para matar a magistrada.
Apesar da negativa, ele confirmou a existência de outro tipo de crime dentro da corporação: o chamado “espólio de guerra” – drogas, armas e dinheiro apreendidos pela PM e desviados antes do registro na Polícia Civil.
Durante o depoimento de mais de duas horas, o coronel disse também que desconhecia qualquer intenção de seus subordinados de executar a magistrada, morta com 21 tiros ao chegar em casa, em um condomínio em Niterói. Patrícia Acioli atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e era conhecida pelo rigor com que julgava crimes envolvendo policiais. Segundo a Delegacia de Homicídios, as decisões da juíza prejudicavam negócios ilícitos da quadrilha que agia no Batalhão de São Gonçalo, à época comandado por Cláudio Luiz.
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