O governo brasileiro tem adotado uma postura de minimizar o aumento do imposto de importação sobre aço e alumínio anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pontuando que busca o diálogo para tentar reverter, pelo menos em parte, o tarifaço.
A estratégia é tentar o estabelecimento de cotas, um montante de exportações sobre as quais não incidiria a sobretaxa norte-americana. Isso é algo que já foi obtido em 2018, em uma rodada anterior de aumentso do imposto de importação pelos EUA.
“Olha, [a taxação] não foi contra o Brasil. A alíquota que foi imposta foi para o mundo inteiro. Não foi discriminatória. Os EUA são um importante parceiro comercial do Brasil. […] Isso é do cotidiano. Todo o dia você tem essas questões de alteração tarifária. O caminho é diálogo, nós vamos procurar o governo norte-americano para buscar a melhor solução”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.
Trump tem dito que o aumento das tarifas sobre aço e alumínio busca revitalizar indústria americana, que perdeu projeção global. “Nossa nação precisa que o aço e o alumínio permaneçam na América, não em terras estrangeiras. Precisamos criar para proteger o futuro ressurgimento da manufatura e produção dos EUA, algo que não se vê há muitas décadas”, declarou o presidente norte-americano.
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