O cancelamento da oitiva do investigado Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, na CPMI do Congresso Nacional que apura o roubo da previdência social, não atrapalha o andamento dos trabalhos, avalia o líder da oposição., senador Rogério Marinho (PL-RN): “Como nós quebramos os sigilos, isso é apenas uma procrastinação. Daqui a pouco nós vamos ter esses dados nas mãos e vamos fazer justiça aqueles que foram roubados, enganados e fraudado, resgatar o recurso e punir exemplarmente todos aqueles que perpetraram ou deram causa ao que aconteceu”.

“É claro que nesse meio tempo, os seus cúmplices, aqueles que estavam do seu lado quando esse crime foi perpetrado, as pessoas que recepcionaram os recursos, as pessoas que foram beneficiadas, certamente nesse meio tempo tiveram acesso ao senhor Antônio Oliveira e ele simplesmente desistiu de vir à CPMI”, alertou Marinho, que é membro suplente da CMPI, mas vem acompanhando as investigações.

Para Marinho, o “Careca do INSS tentou se esconder e fugir do depoimento, mas a verdade vai alcançá-lo”, porque a CPMI “não vai parar até expor quem saqueou, seguir o dinheiro e devolver justiça aposentados, roubar velhinhos é um crime hediondo e não ficará impune”. Já o presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG) disse que, na visão, o “Careca do INSS do abandonado e vai contar tudo”, por isso sua recusa e, comparecer para prestar depoimento, na tarde de segunda-feira (15), em Brasília.