Setembro é o mês dedicado à conscientização do câncer infantojuvenil. A campanha, idealizada pela Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência (CONIACC), tem como objetivo aumentar a visibilidade da doença e alertar a população, especialmente os pais, sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. O câncer infantojuvenil é uma condição devastadora que afeta crianças e adolescentes.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para o triênio 2023-2025 é de 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil por ano no Brasil. No Rio Grande do Norte, esse número chega a 130 novos diagnósticos anuais, sendo 70 em meninos e 60 em meninas. Os tipos mais comuns incluem leucemia, que se origina nas células sanguíneas, tumores cerebrais, linfomas e o retinoblastoma, um câncer raro que afeta a retina de crianças pequenas.

Há vários sinais de alerta para a doença, e muitos podem ser confundidos com doenças comuns da infância, como febre sem causa aparente, dor de cabeça frequente acompanhada de vômito, alterações na visão (como um reflexo esbranquiçado nos olhos), perda de peso, inchaço ou crescimento de massa abdominal, alterações motoras e convulsões. Diante de qualquer um desses sintomas, é fundamental que os pais busquem orientação médica para investigar a possibilidade de câncer pediátrico.

O diagnóstico envolve diversas etapas cuidadosas para identificar o tipo e o estágio da doença. Quanto mais cedo for feito, maiores as chances de sucesso no tratamento, que podem chegar a 80% de cura.

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