O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, comentou nesta quinta-feira (13) o memorando assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O documento prevê a cobrança de tarifas recíprocas para países que cobram taxas da indústria norte-americana.
“O memorando não é especificamente em relação ao Brasil, é mais genérico. E é natural que o governo americano queira avaliar o seu comércio exterior. O Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos. A nossa balança comercial é equilibrada”, declarou Alckmin.
“O caminho do comércio exterior é ganha-ganha. Reciprocidade não é alíquota igual, reciprocidade é onde você é mais competitivo você vende mais, onde você é menos competitivo você compra, produtos que você não tem, você adquire. Essa é a regra, e é nesse princípio que vamos trabalhar”, prosseguiu.
O ministro reiterou que a intenção do governo brasileiro é manter o diálogo com as autoridades americanas, “conversando e ouvindo a iniciativa privada”. Questionado sobre o produto, Alckmin esclareceu: “No caso do etanol, primeiro é importante ressaltar que o etanol no Brasil é de cana de açúcar, então ele descarboniza mais, ele tem um terço a menos de pegada de carbono. E quando a gente analisa o açúcar, ele tem uma cota. E quando sai da cota, é 90% o imposto de importação pra entrar nos EUA, não é 18, é 90%”.
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