Os títulos públicos do Tesouro Direto passam a ter um novo modelo de cobrança da taxa de custódia pela B3, a bolsa de valores brasileira, a partir desta terça-feira (31). Taxa de custódia é uma tarifa cobrada por instituições financeiras para guardar e administrar os ativos de seus clientes. No caso da B3, a taxa cobrada para fazer a administração dos títulos do Tesouro é de 0,20% ao ano sobre o valor dos títulos na carteira do cliente.
Antes, a taxa de custódia era cobrada semestralmente, em janeiro e em julho. Ela é calculado diariamente sobre o valor dos títulos e, nesses meses, o cliente paga a taxa proporcional ao período. Agora, a partir de 31 de dezembro de 2024, a taxa de custódia só será cobrada em três casos específicos:
quando ocorrer uma venda antecipada do título (ou seja antes do prazo de vencimento);
quando chegar o prazo de vencimento do título;
quando o título realizar o pagamento de juros ao investidor, casos chamados de “eventos de custódia”.
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