Com a fragmentação partidária na Assembleia Legislativa em 14 partidos, dos quais sete contam apenas com um deputado e seis legendas têm dois parlamentares cada, a governadora eleita do Rio Grande do Norte, senadora Fátima Bezerra (PT), vai ter de exercer a negociação política para alcançar a governabilidade.
As duas coligações que chegaram ao segundo turno na eleição para o governo do Estado, cada uma elegeu apenas três deputados para a 62ª legislatura, que começa em fevereiro de 2019 e vai até fevereiro de 2002.
Historicamente, o fato de se eleger com minoria na Assembleia não traz tanta dificuldade para o governante eleito, que mesmo antes de assumir o mandato a 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição, já desenvolve conversas politicas para garantir maioria no parlamento estadual, a fim de garantir a aprovação de projetos de lei para implementação do plano de governo que saiu vitorioso nas urnas.
As conversas entre os candidatos e partidos políticos, conhecido o resultado das eleições no primeiro turno, começam logo para garantir apoios para o segundo turno, como ocorreram em relação aos candidatos que disputaram a eleição ontem – a senadora Fátima Bezerra (PT) e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT).
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