Passados quase 40 dias do fim da Olimpíada do Rio, a apreensão quanto ao próximo ciclo olímpico já se manifesta entre atletas medalhistas do Brasil. A recente troca de comando no governo federal, que deixa em suspenso a continuidade dos programas de apoio a esportistas, e a falta de perspectiva de uma recuperação significativa da economia, o que põe em risco os patrocínios privados, são dois motivos que os levam a crer que o suporte dado aos Jogos do Rio poderá não se repetir em Tóquio-2020.
O governo Michel Temer ainda não anunciou os seus planos para o Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte criado em 2005 e que patrocina individualmente atletas e paratletas de alto rendimento (no valor mensal de R$ 370 a R$ 3.100), o Bolsa Atleta Pódio, instituído em 2011 com a finalidade de apoiar atletas com chances de disputar finais e medalhas olímpicas e paraolímpicas (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Focado não só nos esportistas, mas também nas instalações usadas para treinamento, o Plano Brasil Medalhas, lançado em 2012 com olhos em 2016, deixou de existir ao fim dos Jogos.
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