A menos de uma semana da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, um estudo publicado nesta quinta-feira (7) diz que 2024 será o ano mais quente já registrado. Os cientistas já fizeram as contas: para evitar esse recorde, as temperaturas médias teriam que ficar abaixo de zero até o fim de 2024 – o que é impossível.
2024 será também o primeiro ano em que o planeta ficou 1,5º C mais quente do que na média pré-industrial, de 1850-1900, quando as nações industrializadas começaram a explorar combustíveis fósseis. Uma animação da Nasa, a agência espacial americana, mostra como as temperaturas no planeta subiram ao longo desse tempo. A meta de 1,5º C era o limite de aquecimento global pretendido pelo Acordo do Clima de Paris e, segundo os especialistas, está agora fora de alcance.
Além disso, cada 0,5º C adicional pode causar uma redução significativa no rendimento das culturas agrícolas. Os autores do relatório do Instituto Copernicus fazem um pedido: que o recorde anunciado nesta quinta-feira (7) sirva como motivação para adotar medidas mais agressivas na Conferência do Clima, semana que vem, no Azerbaijão.
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