Neste sábado 9, completa um ano da tragédia do voo 2283, da Voepass, que causou a morte de 62 pessoas, entre elas quatro tripulantes e 58 passageiros. Entre os mortos, estavam dois moradores do Rio Grande do Norte: Thiago Almeida Paula, de Mossoró, e Constantino Thé Maia, de Parnamirim. Ambos retornavam ao RN quando o avião caiu próximo ao pouso, na cidade de Vinhedo, em São Paulo.
Thiago, de 37 anos, representante comercial, voltava para casa após viagem a trabalho e deixou esposa e uma filha de 10 anos. Constantino, de 50 anos, também representante comercial, retornava ao RN após uma convenção no Paraná. Ele deixa esposa e dois filhos adolescentes.
O avião, modelo ATR-72 500, matrícula PS-VPB, saiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP), mas caiu minutos antes de aterrissar. saiu de Cascavel (PR), com destino a Guarulhos (SP). Ao passar por Vinhedo (SP), o avião turboélice ATR-72 caiu no condomínio residencial Recanto Florido, no bairro Capela, vitimando 58 passageiros e 4 tripulantes, num total de 62 vítimas.
Na próxima quarta-feira 13, a comissão externa da Câmara dos Deputados que apura o caso deve apresentar e votar seu relatório final. O parecer aponta falhas na conduta dos pilotos, citando indícios de que procedimentos recomendados não foram seguidos, e destaca o clima severo com formação de gelo como fator determinante.
A comissão também critica a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por uma postura “no mínimo hesitante” diante das denúncias contra a Voepass. O documento recomenda a criação de um comitê de cooperação entre instituições públicas e privadas, coordenado pela Anac, para melhorar o atendimento humanizado às vítimas e familiares em acidentes aéreos.
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