Os Estados Unidos cansaram de errar gols na partida desta terça-feira contra a Argélia. Mesmo superior nos números, a equipe comandada pelo técnico Bob Bradley pecou muito nas finalizações e se classificou graças ao gol anotado pelo camisa 10 Donovan aos 46 minutos do segundo tempo.
Dos 22 chutes a gol contabilizados pelo time norte-americano, 12 foram direto pela linha de fundo. Das dez finalizações que acertaram o alvo, somente a de Donovan, já nos acréscimos da partida, conseguiu vencer Mbolhi. Na maioria das chances desperdiçadas, os atacantes isolaram ou mandaram a bola na direção do goleiro argelino.
A primeira grande chance não aproveitada foi no primeiro tempo, quando Donovan tocou, por cima de Mbolhi, para o meio da área. Mesmo com o arqueiro já vencido no lance por estar caído no chão, o atacante Altidore isolou a bola.
Outra oportunidade desperdiçada pelos EUA ocorreu na volta do intervalo. Dempsey recebeu de Altidore na entrada da área e chutou na trave direita. O rebote caiu nos pés do próprio meio-campista, que teve ainda a possibilidade de marcar diante da meta livre, mas pegou mal na bola e chutou para fora.
A pontaria ruim, porém, não foi exclusividade do vencedor do jogo. Dos 19 chutes da Argélia, apenas quatro foram em direção ao gol. Um dos motivos é que a equipe africana mal conseguia chegar à meta de Howard e, portanto, arriscava muito de fora da área, especialmente com o volante Yebda.
Primeiro colocado do grupo C, com os mesmos cinco pontos que a vice-líder Inglaterra, os EUA agora esperam a seleção adversária nas oitavas de final, a segunda colocada do grupo D – que será definido com dois jogos às 15h30 (de Brasília) desta terça-feira. A Argélia se despede da Copa como lanterna.
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