Agências já receberam decalque avisando sobre a greve iniciada hoje / Marcos Bezerra/Futura Press/FolhapressBancários de instituições públicas e privadas entraram em greve nacional. A decisão de parar a partir da noite de hoje foi tomada em assembleias realizadas pelos sindicatos na última quinta-feira, dia 12. A paralisação é por tempo indeterminado.

Novas assembleias foram realizadas na noite de ontem para organizar o movimento, conforme orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT. O objetivo é buscar a adesão dos bancários e paralisar o maior número possível de locais de trabalho, a fim de pressionar os bancos para que apresentem uma proposta plausível para a categoria.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários, mais R$ 5.553,15, e piso salarial de R$ 2.860,21 – salário mínimo do Dieese -, entre outras reivindicações.

Em nota, o presidente da Contraf-CUT diz que o movimento também quer o “fim das demissões e mais contratações, bem como o fim das metas abusivas , do assédio moral e do adoecimento, mais segurança e igualdade de oportunidades”.

No dia 12, os sindicatos rejeitaram uma proposta de reajuste de 6,1%, oferecida pela Fenaban (Federação Nacional de Bancos). A justificativa é que ela apenas iria repor a inflação. Segundo o sindicato, o Comando Nacional representa 95% dos cerca de 490 mil bancários de todo o país.