Com o fim da quadra chuvosa e a elevação das temperaturas em todo Nordeste, o número de queimadas e incêndios vem aumentando no Rio Grande do Norte. De acordo com dados de janeiro a 10 de outubro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no ano passado, foram registradas 128 queimadas no Estado. Este ano, o número já chega a 188, um aumento de 46% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O aumento não é à toa: este ano, pela primeira vez após cinco anos de seca, o Rio Grande do Norte registrou uma boa quadra chuvosa, o que expandiu a vegetação tanto na capital como no interior do Estado. Com mais vegetação e a chegada do período mais seco do ano que, de acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), vai de setembro a novembro, as chances de queimadas aumentam.
“Existem possibilidades de pancadas de chuvas, mas são chuvas fracas, não há uma ocorrência de forma generalizada, atingindo grandes regiões. Então, a tendência é de que, até meados de novembro e início de dezembro, continuemos no período de seca, o que aumenta a possibilidade de queimadas”, afirma Gilmar Bristot, gerente da unidade de meteorologia da Emparn.
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