O Tribunal do Júri Popular se reuniu ontem para julgar Francisco Sales Fernandes, conhecido como “Negão da Serra”, participante direto na chacina que vitimou o prefeito de Caraúbas, Agnaldo Pereira da Silva, sua esposa Antonia da Nóbrega Gurgel (Niêta), os policiais militares Ronaldo Rafael da Silva e Cláudio Pereira do Nascimento, além do caseiro Everlânio da Silva, em novembro de 2001. Depois de cinco horas de julgamento a corte decidiu condenar “Negão da Serra” a 101 de reclusão.
Os 101 anos de condenação foram pelas mortes de todos os envolvidos e individualmente foi estabelecida da seguinte forma: 21 anos pela morte de Agnaldo Pereira, 20 pela morte de “Niêta”, 20 por Ronaldo, Cláudio 20 e Everlânio 20.
A chacina
No dia 7 de novembro de 2001, o prefeito de Caraúbas, Aguinaldo Pereira da Silva, sua esposa Niêta Gurgel, dois policiais e um caseiro foram assassinados com centenas de tiros em um trecho da RN-117, na comunidade de Lagoa de Pau, a 16 quilômetros de Mossoró.
Na ocasião, “Negão da Serra” e outros cinco pistoleiros, liderados por Valdetário Benevides Carneiro, foram apontados como responsáveis pelas mortes, mas apenas o “Negão” foi julgado, quatro morreram e um ficou isento pelo tempo. A chacina repercutiu nacionalmente e chegou a ser destaque no programa “Linha Direta”, da TV Globo.
D’O Mossoronse
0 Comentários