Prestes a completar três anos da implementação da Lei Complementar 150/2015 (que regulamenta o trabalho doméstico), a realidade dos profissionais da área no Rio Grande do Norte pouco mudou. Impulsionado pela crise econômica e reforma trabalhista, 80% dos trabalhadores domésticos não possuem carteira assinada no estado. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 2º trimestre de 2018, dos 80 mil domésticos, apenas 16 mil possuem carteira assinada e 64 mil trabalham sem.
Em seis anos, desde 2012, a quantidade de trabalhadores domésticos diminuiu 20%, saindo de 101 mil para 80 mil no segundo trimestre de 2018. As carteiras assinadas caíram de 21 mil em 2012 para 16 mil no último semestre deste ano, uma redução de 23%. Segundo o analista do IBGE, Ivanilton Passos, as reduções em todos os segmentos foram impulsionados pelas mudanças nas leis trabalhistas e crise econômica que passa o Brasil.
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