A manicure Rosivânia Maria da Silva, de 36 anos, assassinada na madrugada desta quarta-feira (16), foi velada no final desta tarde. Parentes e amigos compareceram ao Centro de Velório do Alecrim, na Zona Leste. O principal suspeito do crime é o próprio marido dela, um sargento da Polícia Militar lotado no 9º BPM. O pai de Rosivânia, Rivaldo Bernardo da Silva, disse que o sargento já havia agredido sua filha outras vezes. “É um cara violento”, afirma.
Rivaldo da Silva contou também que Rosivânia chegou a denunciar o companheiro na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), porém retirou a queixa depois que o sargento a ameaçou. “Ela passou dois anos separada dele, depois voltou. Ele já deu coronhada na cabeça dela uma vez com uma pistola”, relata o pai da manicure.
Rosivânia Maria da Silva foi morta a tiros no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal. O companheiro dela fugiu do local e está sendo procurado. Segundo familiares, eles eram casados há 14 anos.
Em relatório, os policiais que atenderam a ocorrência disseram que um vizinho foi quem chamou a polícia, e que afirmou ter ouvido pelo menos três disparos. Em seguida, também relatou ter escutado o policial dizer, ao fugir em uma motocicleta, que estava indo atrás de outra pessoa para “terminar o serviço”. O vizinho relatou, ainda, que viu todo o ocorrido pela janela de sua residência.
Por fim, os policiais informaram que a mulher ainda chegou a ser atendida por socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas que ela não resistiu e morreu a caminho do hospital.
0 Comentários