O trabalho de controle, combate e monitoramento do Aedes aegypti, desenvolvido pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, por meio do Vigiadengue, apresentou resultados expressivos nos casos notificados de dengue, zika e chikungunya em 2017 se comparado com o ano de 2016. Esta semana, durante reunião do gabinete de crise, foi apresentada a situação epidemiológica e entomológica da cidade.
Alessandre Medeiros, chefe do CCZ, explica que a situação da capital potiguar de modo geral está tranquila, mas que o alerta e o trabalho têm que permanecer firmes, pincipalmente nas ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti. “Natal tem o ambiente propício para a proliferação do vetor, por isso temos que ficar vigilantes. Nosso trabalho não para”.
De acordo com o CCZ, em 2016 foram 13.292 casos notificados de dengue. Em 2017 foram 3.746 casos notificados, o que corresponde a uma redução em 72% dos casos. Em todos os Distritos Sanitários houve redução, com destaque para o Distrito Leste. A faixa etária mais atingida foi entre pessoas de 20 a 39 anos de idade e maior incidência no sexo feminino.
Segundo a chefe do Setor de Educação, Mobilização, Comunicação do CCZ, Huylliane de Souza, a Zika obteve uma diminuição de 88% dos casos na comparação entre 2016 e 2017. A Chikungunya teve uma redução expressiva de 95% dos casos na comparação entre 2016 e 2017. Em 2016 foram 6.268 casos notificados. Em 2017: 377 casos notificados. As equipes do CCZ realizaram 3.525 investigações ativas.