Com as atividades paralisadas desde o dia 19 de dezembro, policiais militares, civis e bombeiros militares do Rio Grande do Norte estão reunidos hoje (9) com vereadores de Natal, a fim de apresentar suas reivindicações. Paralelamente, outras lideranças de classes buscam resolver impasses com a secretária da pasta responsável pelo setor, Sheila Freitas.
A categoria suspendeu parte de suas atividades após o atraso do pagamento de salários e em protesto às condições de trabalho e decidiu, ontem (8) à noite, manter o movimento. Embora os salários de novembro tenham sido pagos, estão pendentes o de dezembro e o décimo terceiro salário.
Membros da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (Acspmrn) iniciaram, às 10h (11h de Brasília), uma assembleia, no Clube Tiradentes, em Natal, para expor o que foi discutido com o governo estadual na noite de ontem. O presidente da associação, Roberto Campos, informou que entidades organizaram um documento com 18 reivindicações e que nenhuma delas pede mais que as condições básicas para prestar serviços à sociedade. “O governo realmente sucateou toda a estrutura de segurança. O pouco que se fazia era realizado se os policiais dessem um jeitinho. Na hora em que pararam de dar um jeitinho, o sistema travou. Nosso movimento é extremamente pacífico, somos homens ordeiros”, complementou.
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