Há sete meses um confronto armado entre policiais militares e bandidos que iriam praticar um assalto na cidade de Jucurutu, mas que terminou com a morte do PM Caicoense Bruno Smith.
Smith estava em ação com os demais integrantes da P2 (setor de inteligência) do 6º BPM, investigando uma perigosa quadrilha, mas acabou sendo alvejado e morto por disparos que até hoje não se sabe oficialmente de qual arma partiram.
Depois da morte do policial foi instaurado pelo Comando Geral da PM um Inquérito Policial Militar (IPM), para apurar as circunstâncias em que ocorreu a sua morte. O processo tinha como responsável o coronel PM Wellington Arcanjo, preso na operação Batalhão Mall, e deveria ter sido concluído em dois meses.
A família cobra das autoridades militares a conclusão deste procedimento. A esposa de Smith, Zinalva Silva, disse que nada trará o seu marido de volta, mas a conclusão do inquérito além de apurar o que realmente aconteceu, também amenizará a dor e o sofrimento da família que até hoje não tem respostas concretas como, por exemplo, de onde partiram os disparos que mataram Smith.
Para o cabo João Batista, presidente da Associação dos Praças da Policia e Bombeiros Militares do Seridó – APBMS, o inquérito Policial Militar (IPM) já começou de forma equivocada. Segundo ele, foi realizada uma audiência em Jucurutu onde testemunhas foram ouvidas, sendo que a família e os advogados de Bruno Smith não foram sequer comunicados.
Segundo o comandante-geral da PM, coronel Francisco Araújo, ele já teria um relatório parcial elaborado, faltando ser recebido o segundo laudo do ITEP, já que no laudo anterior houve divergência n arma de onde teria partido os projéteis que tiraram a vida do PM.
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