Em conversa com a coluna do Cláudio Humberto, o juiz Fábio Uchoa falou sobre a missão de ocupar a cadeira da juíza Patrícia Acioli, morta no último dia 12, em frente à sua casa em Niterói, no Rio de Janeiro. Durante a entrevista, ele disse acreditar que o aumento no número de ameaças a magistrados após o assassinato da juíza seja reflexo da grande repercussão que o caso teve o que, segundo ele, pode ter levado algumas pessoas a agirem de má fé, passando trotes para assustar alguns juízes.
Em relação a seu trabalho na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Uchoa se diz tranqüilo e afirmou que não se sente ameaçado e tem exercido seu trabalho “com normalidade” contando com a ajuda de outros três juízes e mais sete promotores de justiça.
Segundo ele, a designação desta força-tarefa para a Vara tem ajudado a manter a pauta de processos que já havia sido definida enquanto Patrícia estava no cargo. Fábio Uchoa acredita que mesmo tendo sido um fato lamentável, o assassinato da juíza, a quem se referiu como amiga, foi isolado e pontual. “De 15 mil juízes em atividade foram três fatos pontuais. Não há motivo para alarde. O judiciário deve pensar na segurança dos magistrados, mas não significa que devamos ficar apavorados. Ninguém quer ser julgado por juiz com medo”, afirmou.
0 Comentários