Na conversa que manteve no dia 4 de novembro com Bernardo Cerveró – filho de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras preso na Operação Lava Jato – o senador Delcídio Amaral (PT-MS) citou nominalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os quais teria influência.
Com a promessa de interceder a favor de Cerveró, ele disse ter conversado com o ministro Dias Toffoli e que iria conversar com os ministros Luiz Fachin e Gilmar Mendes, além de prometer “interlocução” com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o vice-presidente Michel Temer.
Os R$ 50 mil que Delcídio ofereceu à família de Cerveró, a serem pagos de forma parcelada, seriam financiados, segundo a conversa gravada do senador com o filho de Cerveró, por André Esteves, controlador do banco BTG Pactual. Esteves teria, segundo Delcídio, cópia de minuta do acordo de delação premiada de Cerveró o que, para a Justiça, confirma a existência de um canal de vazamento na Operação Lava Jato.
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