A briga pelo controle do futebol mundial ganha contornos inéditos e ameaça colocar até mesmo a organização da Copa do Mundo a cada quatro anos em cheque. Nesta sexta-feira, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, pretendia aprovar a sua ideia de criação de novos torneios que poderiam render US$ 25 bilhões aos caixas da entidade graças a investidores privados
Mas um desentendimento entre Uefa, Conmebol, a direção da Fifa e outras delegações pode obrigar o cartola a adiar uma votação e anunciar apenas a criação de grupos de trabalho para estudar as propostas. Os europeus, contrários à ideia, ameaçaram abandonar a sala de reuniões se o projeto for adiante.
Já os fundos de investidores árabes, chineses e norte-americanos que prometeram injetar recursos no projeto alertaram que a reunião desta sexta-feira é o prazo final para que haja um acordo, que vem sendo adiado desde o início do ano.
Sobre a mesa está a proposta sem precedentes de US$ 25 bilhões (R$ 92,5 bilhões) para a organização de um Mundial de Clubes e uma Liga das Nações de dimensões globais. Infantino pretendia colocá-los em votação nesta sexta-feira, durante a reunião do Conselho da Fifa em Ruanda. Mas a Uefa promete impedir a criação de um evento que poderá ameaçar a supremacia da Liga dos Campeões da Europa. Dos 37 membros do Conselho da Fifa, nove são da Uefa.
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