A nova recuperação judicial da Voepass, anunciada na terça-feira (22), não engloba os processos indenizatórios ligados ao acidente aéreo do ano passado, segundo a companhia, e quem está à frente desses processos é a seguradora. Em agosto do ano passado, um avião da empresa caiu sobre um condomínio residencial em Vinhedo (SP), causando a morte de 62 pessoas.
“Caso o pedido de recuperação judicial seja deferido pela Justiça, todos os passivos da Voepass serão congelados e negociados com base em um plano detalhado que será elaborado para atender todos os credores”, afirma a empresa, por meio de nota. Na sequência, a aérea destaca que o processo não inclui os processos relacionados ao acidente de Vinhedo.
Com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, a empresa está sob rígida fiscalização da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) desde o acidente. Em março deste ano, o órgão interrompeu as operações da companhia identificar problemas de segurança.
Ao divulgar a recuperação judicial, a aérea disse que desde a notificação recebida pela Anac em março, vem atuando “de maneira colaborativa e transparente com o órgão regulador, apresentando todas as comprovações técnicas e operacionais exigidas, com foco na segurança e na retomada das atividades o mais breve possível”.
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