Em uma carta escrita de próprio punho, o servidor público Guilherme Wanderley Lopes da Silva conta o que aconteceu na sexta-feira passada (24), quando tentou executar o plano de matar dois procuradores e um promotor de Justiça dentro da sede do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
“Na hora do crime, não tive coragem de matar nenhum dos três”, relata. O atirador ainda revela que está “muito arrependido” e pede desculpas. A carta, com data desta quinta (30), foi publicada na manhã desta sexta (31) no jornal Tribuna do Norte.
“Acordo todas as noites e manhãs rezando para não ter feito isso. Aí vejo que cometi. Foi uma cegueira bem mais forte do que eu. No final, quem foi atingido mesmo, fui eu. Pensei estar seguindo a bíblia, tinha certeza que estava, mas, na verdade, descobri que não estava. Agora terei muito, muito tempo para pensar no meu ato”, escreve o atirador em trecho da carta.
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