Enxergar-se um potencial cientista ainda não é comum entre alunos da educação básica brasileira, seja pela falta de compreensão sobre a ciência ou acesso a novas metodologias que incentivem o processo de ensino-aprendizagem. É dentro dessa realidade que o Cometa Nordestino surge, com o propósito de incentivar a vocação científica por meio da popularização da astronomia e da astronáutica.
Com foco especialmente nas escolas da rede pública, o projeto de extensão foi criado neste ano e reúne polos em três instituições: a Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ECT/UFRN), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e o campus Vitória da Conquista do Instituto Federal da Bahia (IFBA). Por ora, já foram realizadas pelo menos 10 ações em cidades baianas, enquanto em Natal a primeira missão será realizada nesta sexta-feira, 16 de junho, com toda a equipe.
O projeto soma 13 docentes e 13 estudantes atuando em Natal (RN), Feira de Santana (BA) e Vitória da Conquista (BA) e tem a expectativa de atender pelo menos 15 cidades ao redor dos três polos em 2023. O professor Leonardo Almeida, coordenador do Cometa na ECT/UFRN, aponta que o Brasil ainda está entre os países com menores resultados quando o assunto é aprendizagem em ciência. Segundo mostrou o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) de 2018, 55% dos estudantes brasileiros com 15 anos de idade não possuíam nível básico na disciplina.
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