O preço da carne no Brasil acumulou alta de 22,24% nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A elevação atinge todas as categorias de carne monitoradas pelo órgão, incluindo a picanha, que subiu 15,6% no período. A picanha ganhou destaque na campanha presidencial de 2022, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu torná-la mais acessível à população.
Os dados constam na pesquisa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última sexta-feira (09) pelo IBGE. Segundo os dados, as maiores altas acumuladas são acém (25,22%) e patinho (24,06%), que são tidas como carnes mais populares. Além destas, a alcatra subiu 23,51%, lagarto comum 23,29%, capa de filé 22,94% e costela 22,75%.
Cortes como carne de carneiro (1,65%) e fígado (9,70%) ficaram nos menores índices acumulados. Frango e ovos também apresentaram aumento acumulado nos últimos 12 meses de 9,1% e 16,7%, respectivamente.
A TN visitou estabelecimentos nas zonas Sul e Leste de Natal para comparar preços de peças específicas, com o quilo de alguns cortes variando em até R$ 8, como no caso da picanha, com quilo praticado a R$ 80 em determinados locais. Peças como maminha e alcatra variam entre R$ 48 e R$ 53 o quilo.
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