A 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, no Agreste potiguar, será responsável por investigar as circunstâncias do atropelamento que feriu uma mulher e causou a morte do filho dela, um bebê de quatro meses, na noite da quarta-feira (16), na BR-304, nas proximidades do município de Caiçara do Rio do Vento. No veículo envolvido estava a prefeita de Parnamirim, na Grande Natal, Nilda Cruz, que retornava de um compromisso institucional em Mossoró. O carro era conduzido pelo marido da gestora.

Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência, informou que a falta de iluminação no trecho da rodovia pode ter contribuído para o acidente. As vítimas caminhavam no acostamento no momento em que foram atingidas. O acidente levou moradores a realizarem um ato de protesto, que inicialmente, fechou toda a BR-304, nos dois sentidos da pista na tarde desta quinta-feira (17). Vestidos de branco e com balões, eles pediam justiça. O fluxo funcionou no sistema “Pare e Siga”. Por volta das 17h10, segundo a PRF, o trecho foi completamente liberado.

Um laudo pericial está sendo elaborado para apurar a dinâmica da colisão e auxiliar na investigação do caso. A prefeita divulgou nota nas redes sociais explicando sobre o ocorrido, que chamou de “fatalidade”. Segundo ela, o condutor prestou socorro às vítimas no local, acionando imediatamente a PRF. Além disso, o motorista se submeteu voluntariamente ao teste do bafômetro, que não apontou consumo de álcool.Ele também prestou auxílio às vítimas até a chegada da autoridade policial e só deixou o local após realizar todos os procedimentos legais e ser liberado. “Neste momento de tamanha dor, toda a assistência necessária está sendo fornecida à família e nos unimos em orações e pedimos preces pela memória da criança”, diz a nota.

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