O governo do presidente Jair Bolsonaro tenta barrar no Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação no Senado. Em outra frente, a liberação de verbas do orçamento secreto foi acelerada, o que alisados do governo no Congresso dizem ser um movimento para convencer senadores a retirar a assinatura para que a CPI seja instaurada.
O pedido de instalação da CPI foi protocolado ontem pela oposição no Senado. O requerimento conta com 31 assinaturas, quatro a mais do que o mínimo exigido, de 27. Da bancada do Rio Grande do Norte, apenas o senador Styvenson Valentim (Podemos) não assinou o requerimento. As assinaturas, no entanto, podem ser retiradas até a leitura do documento em plenário pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A existência do gabinete paralelo no MEC foi revelada em março.
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