Estudo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) identificou uma forma de reduzir o crescimento da bactéria causadora da febre maculosa nos carrapatos e tornar o aracnídeo mais resistente à infecção. O conhecimento desse mecanismo de interação entre hospedeiro e bactéria permite avançar em metodologias para desenvolvimento de vacinas.
A pesquisa é baseada em estudos anteriores que mostraram que a bactéria Rickettsia rickettsii, que provoca a febre maculosa, inibe a morte das células do carrapato, o que favorece o crescimento do animal, dando mais tempo para a bactéria se proliferar e infectar novas células.
O artigo, publicado na revista Parasites & Vectors, demonstrou a possibilidade de silenciar o gene da principal proteína responsável por impedir a morte programada das células, chamada de apoptose, no carrapato-estrela.
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