O deputado Jorge Picciani, presidente da Alerj, conduzido coercitivamente para depor nessa terça-feira (14) na Operação Cadeia Velha, teve um aumento de 6.387,5% de patrimônio em 20 anos, segundo revela o jornal Extra.
Em 1994, Picciani somava em bens pessoais o equivalente a 413.318,37 UFIRs da época, algo em torno de R$ 160,5 mil atualizados nos dias de hoje. Já na declaração de 2014, apresentada ao Tribunal Superior eleitoral (TSE), Picciani registrou um balanço patrimonial de R$ 10,381 milhões.
O deputado estadual Paulo Melo, também alvo da operação, declarou em 1997 bens avaliados em cerca de R$ 773 mil em bens. Já e Em 2014, Melo declarou possuir um patrimônio avaliado em R$ 5.020.321,24, um aumento de 549,54%.
A publicação destaca que Picciani e Melo não foram presos imediatamente porque a Constituição estadual, no Artigo 120, estabelece como única possibilidade de prisão provisória de deputados estaduais o flagrante de crime inafiançável, à exceção de casos com licença prévia da Alerj.
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