Retirado do Regimento Interno da Câmara de Caicó, desde o final de 2008, o processo de reeleição para presidente na mesma legislatura volta às discussões de bastidores, ainda que depois dos sucessivos ataques à imagem da Casa e dos seus membros.
A possibilidade de que um vereador não pudesse comandar o Legislativo durante quatro anos seguidos era, talvez, o único alento para os cidadãos que esperavam na mudança de comando o suporte da transparência nos atos administrativos e políticos.
As urnas deram o recado na eleição municipal de 2012. De dez vereadores que lá estavam, mesmo com o aumento do número de cadeiras, apenas a metade voltou ao parlamento caicoense.
Os dez novatos, que na realidade já transitam pelo universo político, têm uma missão: não se deixar levar pelo interesse de um grupo pequeno, que elege nomes em cartas marcadas e tange os demais como ovelhas para o cercado. Seria uma matemática errada, pois o menos se tornaria mais.
Essa dezena de nomes foi um pedido de socorro da democracia, que precisava se revigorar, respirar e avançar. Mas se insistirem com a mesma prática, será apenas mais do mesmo que se viu até agora. De nada adiantou.
A população caicoense a todo instante se pergunta e quer uma resposta, os novos vereadores eleitos no ano passado (2012), chegaram como a verdadeira mudança? ou vão comungar das velhas manobras políticas?
0 Comentários