A greve dos motoristas de ônibus iniciada ontem, paralisou os transportes coletivos da capital do Estado. O sindicato quer a unificação do valor pago por mês para o vale-alimentação de motoristas e cobradores, além de um pequeno reajuste.
Hoje um motorista recebe R$ 140 por mês de vale-alimentação e os cobradores apenas R$ 94. Os empresários dos transportes coletivos fizeram a proposta de aumentar em 7,5% para as duas classes sem haver a equiparação, mas o sindicato não concordou. Apenas será aceito o valor de R$ 150 para as duas classes, cobradores e motoristas.
O outro ponto divergente é com relação ao reajuste, os patrões propuseram 6,5% e o sindicato exige 7,5%, ou seja uma diferença de apenas 1%. Enquanto isso, a greve continua, e hoje pela manhã, o trânsito fluía com bastante lentidão com muitos congestionamentos nas avenidas de grande fluxo de veículos no horário de rush.
A hora que a maioria das pessoas saem de casa para ir ao trabalho, ou levar seus filhos na escola, é praticamente o mesmo, portanto, com a greve dos motoristas e cobradores de ônibus, muitos tiveram de tirar seus carros da garagem e circular neles, aumentando bastante o número de veículos em circulação e promovendo a lentidão do trânsito e os congestionamentos na capital.
Hoje no final da manhã, o cenário se repetiu e se repetirá no início e final da tarde. Enquanto não se normalizarem os transportes coletivos, os congestionamentos e engarrafamentos continuarão a existir, e a se repetir, atrasando horários e perturbando o cotidiano da população. Muitos torcem para que exista bom senso das partes, e se chegue logo a um acordo para normalizar a situação.
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