O Rio Grande do Norte tem a segunda pior malha viária (foto) do Nordeste (42, 8% ruim e péssimo) e perde apenas para o estado de Alagoas que tem 43,5% das rodovias estaduais e federais nessa situação.
É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada ontem.
A classificação para a edição 2010 da pesquisa destaca ainda duas rodovias do Rio Grande do Norte em “péssimo” estado — RN-233, que interliga Apodi a Campo Grande, e a RNT-110/BR-110, interliga Areia Branca a Antônio Martins.
Os técnicos da CNT levaram em conta a situação de pavimentação, sinalização e geometria na 14ª edição da pesquisa, a exemplo das séries publicadas nos anos anteriores.
Apenas uma rodovia no Estado, a BR-304, obteve uma pontuação “ótimo”, no quesito pavimentação.
A mesma rodovia federal consta como “boa” na classificação geral, mas tem deficiências quanto à sinalização e geometria, consideradas regulares.
Um dos fatores avaliados que mais contribuiu para a classificação geral das estradas do Rio Grande do Norte foi a “geometria” (RN teve classificação “péssima”).
Pistas sem acostamento, com traçados sinuosos e repletos de curvas, ou mesmo com faixas de rolamento estreitas.
Boa parte dessas estradas com geometria considerada péssima é rodovia estadual.
Quase a totalidade das estradas estaduais receberam avaliação “regular” e “ruim” no aspecto pavimentação.
A sinalização é um aspecto também preocupante nas estradas federais e estaduais que cruzam o Rio Grande do Norte, sendo a maioria considerada ruim ou regular.
Desperta a atenção as classificações para a rodovia federal BR-101: variando de regular (geral, pavimentação e sinalização) a péssimo (geometria).
A pesquisa não explica se nos 186 quilômetros pesquisados está incluso o trecho duplicado e entregue pelo Departamento Nacional de infraestrutura de Transporte.
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