Exames preliminares identificaram 11 casos de sarampo em João Pessoa e na região metropolitana da capital, segundo a Secretaria de Saúde da Paraíba.
É o terceiro estado a registrar casos suspeitos da doença neste ano.
O primeiro caso – uma criança de 3 anos de idade – foi registrado no dia 8 deste mês.
As autoridades estaduais e o Ministério da Saúde aguardam o resultado de amostras analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, laboratório de referência nacional para sarampo, para confirmação ou não do diagnóstico.
Segundo o ministério, estão sendo investigadas outras doenças, como dengue e rubéola, que apresentam sintomas semelhantes aos do sarampo.
De acordo com a secretaria estadual, foram identificados 19 casos suspeitos – sendo que, em 11 deles, o laboratório local encontrou o vírus; cinco permanecem em análise e três foram descartados.
A origem da infecção, ou seja, como as pessoas contraíram a doença, também está sob investigação.
O Ministério da Saúde informa que a circulação do vírus dentro do Brasil não ocorre desde 2000 e que os casos confirmados, desde então, foram importados de outros países.
Já em 2006, foram registrados 57 casos na Bahia, porém não foi identificada a fonte primária da infecção, segundo o ministério.
Antes do registro dos casos na Paraíba, haviam sido identificados, neste ano, dois casos de sarampo no Rio Grande do Sul, originários da Argentina, e três no Pará.
O sarampo é uma doença contagiosa que se propaga no ar por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Os primeiros sintomas são: febre, tosse, catarro, conjuntivite e fotofobia (intolerância à luz).
Depois, ocorre prostração (falta de energia e abatimento extremo) e o aparecimento de manchas avermelhadas na pele.
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