A situação se complicou para Eduardo Cunha. Em negociação para uma delação premiada, Fábio Cleto, o ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal, revelou a existência de propina para Eduardo Cunha, seu padrinho político e presidente da Câmara Federal, em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS.
Fábio Cleto foi indicado ao cargo justamente por Cunha e passou a negociar com a Procuradoria-Geral da Republica depois de ter sido alvo da operação de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro de 2015, após ser exonerado do cargo.
Nos relatos preliminares, afirmou que Eduardo Cunha cobrou R$ 52 milhões de propina em troca de liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, através da concessão de consórcio com as construtoras OAS e Odebrecht.
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