12 dez 2024
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Blog do Seridó
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17:53min. 
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EMCM promove inclusão por meio de crochê anticapacitista

Com o uso de linhas e agulhas, o Crochêtaço Anticapacitista proporciona um ambiente de inclusão e acessibilidade, enquanto manifesta a arte através do crochê. Coordenado pela docente do  Programa de Pós-Graduação em Educação, Trabalho e Inovação em Medicina (PPG-ETIM), Raquel Litterio, o encontro, realizado no dia 10 de dezembro, na Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN (EMCM/UFRN), apresentou um combate ao capacitismo através da prática manual, promovendo um espaço de diálogo e aprendizado para estudantes e participantes. 

Com a luta do movimento anticapacitista, diversos estudantes buscam apoio por meio da arte, sendo o crochê uma delas. A iniciativa do projeto surgiu em uma conversa entre a docente Raquel, presidente da Comissão Permanente de Inclusão e Acessibilidade (CPIA),  e a discente Ana Letícia Andrade. Letícia, estudante de Medicina e identificada com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno obsessivo compulsivo (TOC), compartilhou uma situação inconveniente pela qual passou, sofrendo discriminação devido às suas necessidades especiais. Em meio à conversa, surgiu o Crochêtaço Anticapacitista. 

Como um dos traços do espectro autista, pessoas com esse transtorno lidam diariamente com comportamentos provenientes da estereotipia, que consiste em uma série de movimentos repetitivos, podendo ser identificado na fala, movimento ou postura. Para pessoas com TEA, essa série de repetições auxilia na organização de pensamentos e informações internas, aliviando a ansiedade e promovendo mais tranquilidade. Essa autorregulação pode ser encontrada no crochê. Por meio das repetições de pontos e carreiras, o indivíduo encontra alívio para o estresse e ansiedade mental. 

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