Uma disciplina oferecida aos alunos de Pedagogia do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), em Caicó, quer combater o racismo na escola e fora dela. O componente curricular “Educação para as Relações Étnico-raciais” discute com os futuros pedagogos estratégias para promover uma convivência verdadeiramente humanizada em sala de aula: mais solidária e livre de preconceitos.
A iniciativa pretende construir entre os profissionais uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais, explica a professora Maria de Fátima Garcia, titular da cadeira e docente do Departamento de Educação do CERES – unidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Hoje a disciplina não é obrigatória, mas os estudantes têm procurado muito”, diz. “Há um interesse grande e os alunos são muito abertos a compreender, porque eles se sentem, como brasileiros, parte disso”, complementa.
A proposta visa resgatar, como política afirmativa, a contribuição de indígenas, africanos e seus descendentes para a formação social, econômica e política do Brasil, além de incentivar uma prática pedagógica que promova a igualdade racial na escola e na comunidade.
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