Sete estados nordestinos estão menos dependentes dos recursos federais: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Na comparação entre os oito primeiros meses de 2017 e 2016, eles apresentaram redução no Índice de Dependência Financeira (IDF), que corresponde à relação entre as transferências da União e a receita corrente líquida. Na Bahia, o indicador ficou estagnado. Em Pernambuco, piorou.
Apesar da melhoria, o Nordeste continua sendo a região com o maior grau de dependência das transferências federais, uma vez que sua arrecadação auferida significou apenas 63% da receita realizada no período, quando a média nacional é 82%.
Segundo pesquisa elaborada pelo escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), a dependência dos estados do Nordeste das Transferências Federais é reflexo de uma base econômica ainda incipiente na Região, com elevado nível de informalidade nas relações econômicas, gerando, assim, uma modesta arrecadação tributária.
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