29 jan 2012
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Blog do Seridó
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Clubes brasileiros pagam salários absurdos e inflacionam o mercado

Se por um lado a chegada de Ronaldo ao Corinthians na temporada 2009 transformou-se em uma revolução na estratégia de contratação dos clubes brasileiros, por outro inflacionou de tal forma o mercado que, três anos depois, jogadores, treinadores e agentes falam em salários de R$ 300 mil, R$ 400 mil, R$ 500 mil por mês com naturalidade assustadora.

Mas, afinal de contas, pode-se adjetivar o atual nível salarial dos profissionais de grandes clubes do futebol nacional como absurdo? E quais valores seriam normais? Como explicar mudança tão rápida de patamar?

De acordo com especialistas do mercado, as respostas estão diretamente relacionadas às receitas dos clubes. Ou seja, chega-se àquele raciocínio teoricamente óbvio, mas que na prática é tão difícil de ser seguido: não se deve gastar mais do que se ganha.

Portanto, o que se leva em consideração no momento de definir a diferença entre aceitável e devaneio não é o montante pago a esse ou aquele, mas o porcentual que a folha de pagamento do futebol representa na receita total do clube.

Em mercados mais ricos e organizados, como os grandes centros europeus, constata-se que os gastos com o departamento de futebol representam, na média, de 50% a 60% das receitas totais de clubes como Real Madrid, Barcelona, Manchester United e Arsenal.

No Brasil, esses valores frequentemente se aproximam dos 80% e podem chegar a insanos 176%, como o caso da Ponte Preta. Em outras palavras, o gasto do clube campineiro com o futebol é quase o dobro de sua arrecadação.

Do Estadão.com.br

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