O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) contabilizou 1.856 ocorrências de incêndios em vegetação de janeiro a novembro de 2024. De acordo com a Corporação, o mês de outubro concentrou o maior volume de chamados. A tenente Fernanda Torres explicou que os números estão dentro do esperado.
“Os números foram esperados dentro da “Operação AMA” (de combate a incêndios florestais). Não é uma ocorrência especial do estado do Rio Grande do Norte. Outros estados passam por isso, como na própria região Nordeste, no Norte, na região do Pantanal, e também na América do Sul. Há pouco tempo, tivemos que mandar uma equipe para a Bolívia”, explicou.
As principais motivações para os incêndios florestais são muitas. Segundo a tenente, vai desde questões naturais ligadas ao planeta até as ações humanas. “Se deve ao próprio aumento da temperatura no país, a queda da umidade em algumas regiões, como na parte Norte e Centro-Oeste do país, que faz com que o tempo fique mais seco. O outro problema é a ação humana”, exemplificou Fernanda.
“A ação humana de atear fogo em terrenos baldios, atear fogo em regiões de vegetação, seja para limpar o terreno fazem com que o homem perca o controle do fogo, ocasionando o incêndio”, disse a tenente. Os incêndios no Rio Grande do Norte são de dois tipos: um são os que ocorrem no litoral, onde o terreno é mais plano. Já o outro desafio, citado pela tenente, está nas queimadas que ocorrem no interior do RN.
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