A punição pesada outorgada ao atacante Luis Suárez por morder o italiano Giorgio Chiellini – na vitória por 1 a 0 do Uruguai sobre a Itália, que garantiu a classificação dos sul-americanos para as oitavas de final da Copa do Mundo – não se deu apenas por conta da gravidade e reincidência da infração (foi a terceira vez que o uruguaio mordeu um adversário em campo).
A punição foi pesada (a mais pesada da história das Copas), principalmente porque Suárez em nenhum momento reconheceu e mostrou arrependimento por seu erro. Isso é o que dizem documentos da Fifa, publicados neste sábado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Outro fator que pesou, diz o documento, foi a constatação de que as punições anteriores haviam sido insuficientes. A intenção era que a nova medida fosse “dissuasiva” (aquilo que faz as pessoas mudarem de ideia).
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