Os professores da rede estadual de educação vão se reunir na manhã desta sexta-feira (13) para decidir sobre a continuidade da greve. Em assembleia, a categoria vai votar a proposta de conciliação apresentada ontem pelo desembargador Glauber Rêgo. A sugestão do desembargador é de que o Executivo pague o retroativo referente ao reajuste do piso salarial de 2018 em seis parcelas debitadas a partir de outubro deste ano. O Governo do Estado também analisa a viabilidade da proposta.
O pagamento do retroativo é o principal impasse entre os servidores e o Governo do Estado, que já apresentou cinco propostas para pagamento do reajuste. A última delas garantia, para os ativos, a implementação do reajuste salarial de 6,81% a partir de abril, mas não previa a reposição referente ao período entre janeiro e março.
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte), José Teixeira, os servidores não aceitam retomar o trabalho sem a garantia do pagamento retroativo. Sobre a proposta de conciliação apresentada pelo desembargador, o sindicalista afirma que não considera favorável, mas que a oferta será apresentada à categoria amanhã e, antes disso, “não é possível ter clareza sobre a continuidade ou não da greve”.
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