14 fev 2016
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Blog do Seridó
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País deve se preparar para novas doenças, dizem cientistas

Órgãos de saúde internacionais vêm emitindo alertas a pessoas viajando para o Brasil por causa da prevalência de doenças como a dengue e, desde o final do ano passado, o vírus zika.

Mas, na opinião de cientistas ouvidos pela BBC Brasil, o surto dessa nova doença revela uma mudança de realidade sanitária: por uma combinação de fatores que causou sua ascensão no cenário internacional na última década, o País está muito mais exposto à chegada de enfermidades do que no passado.

O argumento é que zika é um perfeito exemplo do aumento na vulnerabilidade brasileira para mazelas “desconhecidas”.

Apesar de não ser o único país do mundo atingido pelo vírus que durante anos esteve “dormente” na África, o Brasil apresentou, segundo especialistas, um cenário mais favorável para seu alastramento e que vai além de uma prelavência forte do mosquito Aedes aegypti em território nacional.

Nos últimos anos, o crescimento econômico do Brasil foi acompanhado por um aumento na chegada de turistas e imigrantes. O País ficou bem mais inserido no mundo globalizado, cujo ápice se deu com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Mas, com isso, também entrou no caminho de mais doenças.

Estudos da ONU mostram, por exemplo, que o número de viajantes internacionais saltou de 227 milhões de pessoas em 1980 para mais de 1 bilhão em 2012.

Ontem (13) aconteceu a segunda etapa do combate ao mosquito Aedes aegypti com o apoio dos militares. Cerca de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas fizeram uma ação de conscientização para orientar a população no combate ao inseto.

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