Pesquisadores da Universidade de Wageningen, na Holanda, e do Instituto Suíço de Saúde Pública e Doenças Tropicais, com sede em Basileia, anunciaram ter desenvolvido uma armadilha para mosquitos inusual: trata-se de um tipo de um sifão em forma de sino que exala um cheiro semelhante ao do corpo humano, atraindo os insetos vetores de doenças.
O equipamento foi testado no Centro de Fisiologia e Ecologia dos Insetos no Quênia. A equipe liderada pelo professor Willem Takken, que conduziu o estudo durante três anos, mostrou que a população dos mosquitos que transmitem a febre amarela reduziu-se em 70% na ilha de Rusinga.
A nova armadilha de odor contém várias substâncias que imitam as exaladas pelos humanos, tais como dióxido de carbono ou ácido láctico. Assim que os insetos são atraídos, um mecanismo de sucção os absorve imediatamente.
O alvo principal são os mosquitos transmissores de malária. Complementando as medidas convencionais, como mosquiteiros e pílulas contra a doença, os cientistas penduraram as armadilhas em forma de sinos diante de algumas casas. Os moradores destas apresentaram uma incidência de infecções 35% menor do que os demais.
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