A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou à juíza federal Gabriela Hardt, nesta segunda-feira, 7, as alegações finais na ação penal em que ele é acusado de supostas propinas por meio de reformas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). No calhamaço de 1643 páginas, um capítulo à parte é dedicado somente ao aceite do juiz federal Sérgio Moro para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.
“Lula fora das eleições e preso — graças fundamentalmente à atuação do ex-juiz Sérgio Moro”, afirmam os dez advogados de Lula. Segundo eles, ‘não bastasse ter agido para prejudicar o defendente e seus correligionários na disputa eleitoral, o antigo juiz do processo, abandonando de vez qualquer aparência de imparcialidade, aceitou o convite para integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro, na qualidade de Ministro da Justiça’.
Os advogados ressaltam que ‘Jair Bolsonaro disputou o segundo turno das eleições presidenciais com um correligionário do defendente’ – referência a Fernando Haddad.
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