Considerado um dos operadores de propina para Eduardo Cunha, Lúcio Funaro tinha uma conta recheada e bens avaliados em milhões de reais. Entre os itens, uma casa de R$ 14 milhões e um helicóptero, de R$ 8,4 milhões. Os bens teriam sido pagos pelo empresário Joesley Batista.
Segundo uma panilha apresentada pelo empresário da JBS, foram repassados R$ 173 milhões a Lúcio Furano. A reportagem da Folha de S. Paulo destaca que o montante é muito superior ao valor que Joesley terá que pagar de multa no compromisso de delação, que é de R$ 110 milhões.
Joesley fez um acordo de delação premiada e revelou que a conta-corrente era abastecida por diferentes empresas da holding J&F. Segundo ele, os valores pagos a Funaro eram direcionados ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O empresário da JBS afirma que Cunha e Funaro atuavam em conjunto, e cita ainda ligação desse “grupo” com Temer, por “ser da turma do PMDB da Câmara”.
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