Acusado de pagar propinas e cometer crimes financeiros, o empresário Eike Batista reiterou, na quarta-feira, à CPI do BNDES no Senado que fez doação de US$ 2,5 milhões para quitar gastos de campanha do PT, a pedido do então ministro da Fazenda Guido Mantega, mas não respondeu se repassou via caixa dois R$ 5 milhões para a eleição de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, conforme declarou Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, em sua delação premiada.
O silêncio do empresário irritou o senador Lasier Martins (PSD-RS), único a fazer perguntas incisivas ao depoente na reunião, que ocorreu esvaziada e onde Eike foi tratado como uma espécie de consultor, sendo questionado a respeito dos setores produtivos no Brasil e razões da crise.
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