O empresário Eike Batista, em depoimento à Justiça Federal no Rio, negou nesta segunda-feira, 17, ter feito qualquer pagamento indevido para que sua empresa LLX Açú Operações Portuárias recebesse, em 2012, investimento de R$ 750 milhões do FI-FGTS, conforme indicado em delação premiada. Eike contou ter dado uma carona em um voo ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de Brasília para o Rio após pedido de um executivo de suas empresas, mas negou ter relações com ele.
“Ele embarcou, sentou numa poltrona atrás. Posso ter o cumprimentado, mas não tenho relação nenhuma, nenhum contato telefônico, não visito a casa dele e nem ele a minha”, disse em videoconferência à 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. O fundador do grupo X depôs na tarde desta segunda-feira (17) como testemunha de defesa de Lúcio Funaro no processo em que o doleiro e Cunha são réus. O depoimento durou em torno de 15 minutos.
O ex-sócio de Funaro, Alexandre Margotto, contou, em delação premiada, que Eike Batista pagou a Funaro e Cunha para que sua empresa LLX Açú Operações Portuárias recebesse, em 2012, investimento de R$ 750 milhões do FI-FGTS.
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